Na noite de ontem, o influenciador e narrador Samuca trouxe uma entrevista esclarecedora em seu canal “FreeFire com Samuca”. Desta vez, o convidado foi Carlos, mais conhecido como Sun, desenvolvedor e um dos donos do BlackBox, um dos sistemas de anticheat mais renomados no cenário dos esports. Durante o bate-papo, Sun compartilhou detalhes cruciais sobre o funcionamento do sistema e respondeu dúvidas da comunidade, fortalecendo a credibilidade da ferramenta.
O BlackBox, que está há 12 anos no mercado, já conquistou a confiança de desenvolvedores de jogos ao redor do mundo. Sun explicou que o sistema de anticheat da BlackBox não é uma tecnologia recente, mas sim um produto de mais de uma década de desenvolvimento e aprimoramento. Com o tempo, a empresa se estabeleceu como uma referência em segurança digital, sendo amplamente utilizada em jogos como Point Blank, CrossFire, com total apoio da desenvolvedora, Rainbow Six na Alemanha, além de atuar em servidores na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia. Recentemente, o sistema foi implementado no jogo Blood Strike, expandindo ainda mais sua abrangência.
Ao longo da entrevista, Samuca perguntou sobre os recentes banimentos que chamaram a atenção da comunidade de FreeFire, incluindo os casos na Copa NFA e na Copa Fla. Sun afirmou com segurança que as evidências recolhidas nesses casos são “100% positivas”, ou seja, confirmam integralmente o uso de trapaças. Ele também destacou que o BlackBox é amplamente respaldado juridicamente, garantindo a transparência e a legalidade de suas ações em qualquer situação.
“Quando precisamos evidenciar os dados para as equipes ou solicitantes, utilizamos um NDA (Non-Disclosure Agreement), que é um acordo de não divulgação. O contratante ou a equipe acusada decide se quer assinar ou não,” explicou Sun. Ele também mencionou que houve muitos casos em que as equipes, ao serem confrontadas com as evidências, recusaram-se a assinar o acordo, o que, na visão do desenvolvedor, reforça a certeza de que o sistema está fazendo o seu trabalho corretamente.
A entrevista ofereceu à comunidade uma visão mais clara de como o BlackBox opera e reforçou sua credibilidade como uma das ferramentas mais confiáveis no combate a trapaças nos esports. Com mais de uma década de experiência, suporte internacional e respaldo jurídico, a BlackBox continua a ser um pilar de segurança digital no cenário competitivo, ajudando a manter a integridade das competições.
Para Samuca, a oportunidade de esclarecer as dúvidas da comunidade foi um passo importante para fortalecer a confiança no anticheat, especialmente em um momento em que os jogos competitivos online enfrentam desafios crescentes com o uso de cheats. A transparência e o profissionalismo demonstrados por Sun durante a entrevista são um sinal claro de que o BlackBox está comprometido em garantir a justiça e a competição limpa nos jogos que monitora.
Comentário da Diretoria de Esports
@oaspira – “Como desenvolvedor e estudante, entendo a complexidade e o desafio de manter um sistema de anticheat eficaz e confiável. O trabalho do Sun e da equipe BlackBox, que já está no mercado há 12 anos, é admirável. Sistemas como o BlackBox precisam lidar com constantes atualizações nos jogos, variações de servidores e novos métodos de trapaça que surgem quase diariamente. A capacidade do BlackBox de atuar em múltiplos servidores ao redor do mundo e se adaptar a diferentes jogos demonstra a solidez do sistema. É importante lembrar que o sucesso de um anticheat não está apenas em detectar cheats, mas também em garantir que os dados coletados sejam juridicamente sólidos. O uso de NDAs mostra a seriedade com que o BlackBox lida com essas situações, protegendo tanto a empresa quanto as equipes envolvidas. Confiança em sistemas como o BlackBox é essencial para manter a integridade competitiva e evitar que a comunidade de esports seja prejudicada por fraudes.”